quinta-feira, 11 de junho de 2009

Teu nome: amigo da minha voz.


Teu nome

Quando silencio a minha voz
Surge um brado que retrocede todo o silêncio.
Seu nome se ausenta do interior da minha alma,
Como renascido das cinzas impetuosas
Brota na minha garganta e ganha asas
Pronuncio-o numa sonoridade disforme
Ele ainda soa de forma aprazível aos sentidos
Como se ainda fosse familiar ao meu ouvido
Um habitante firme e leal do meu coração
Quão grande e memorável é te pronunciar!