quarta-feira, 29 de julho de 2009

Crítica

Acredito que o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana deve ir muito mais além de ceder aos caprichos de uma sociedade pré -fabricada. Ora, se o Estado tem dever de tutelar a dignidade e protegê-la, não podendo o ser humano dispor ao seu bel prazer, então deveria controlar as fábricas de embriões que em casos desnecessários são inseminados para promover caprichos humanos. Devemos atentar-nos ao fato de que as relações humanas estão cada vez mais escassas, e filhos devem ser gerados em uma "linda noite de luar" ao "revirar dos olhos".. com amor..

quarta-feira, 22 de julho de 2009

SOFRI CALADA.


Fico pensando...
Talvez sejamos seres completos, capazes de tudo.
Capazes de amar, odiar, de cair e em seguida se erguer sem a menor necessidade de ter consigo uma “bengala” ou um “suporte”.
Se já somos seres tão problemáticos, difíceis, enigmáticos, a “bengala” só nos traz sofrimentos... Ela nos mostra o quão frágil e dependente somos... FRACOS
Veja como é doloroso saber que sem o auxílio “dela” não seríamos auto-suficientes o bastante para caminhar. E daí surge a questão, porque não andar sozinho... Devagar e sempre!
Hoje percebo a humilhação de se ter um “suporte”. Para quê? Para continuar andando sozinho, para sofrer a dor que é cair e não ver utilidade “nela” para te reerguer... precisamos de força para isso! Portanto acabamos tendo que fazer tudo sozinho.
Então para quê “tê-la”? Para mostrar para os outros o quão bela, útil e companheira “ela” nos é? Será? Será que nas horas de pranto ela te conforta? Sem contar nas infindáveis noites de insônia que suportamos, por não sentir o calor que ela jamais poderá oferecer.
Quero andar sozinha, sem suportes, muletas ou bengalas.. .quero cair e saber levantar, para que todos vejam que sempre andei sem você: MALDITA “BENGALA”!!!



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Talvez alguns não entendam a mensagem... talvez por encontrar-se em estado de cegueira emocional ou por nunca ter tido na vida uma "bengala".

Os da primeira opção, fatalmente irão angariar para si um suporte inanimado. Os da segunda, jamais.. aprenderam a amar-se e colocar-se em primeiro lugar, pois só é possível andar livre e sem amarras quando nos desprendemos de tudo o que nos repele.