quarta-feira, 10 de novembro de 2010

EU ERA PEQUENA.

Quando eu era criança, não entendia porque as pessoas choravam...
Algumas crianças que supostamente tinham realidades tão dignas e fartas de mimos, esbaldando-se em lágrimas ao deparar-se com palestras religiosas acerca de família.
E eu, tão alegre, achava tudo aquilo estranho, tinha vontade de chorar só para não ser diferente.
Hoje, adulta, me deparo com a realidade daquelas crianças, choro ao ouvir falar de família, mas hoje, diferente de ontem, não acho nada estranho... Sei de onde essas lágrimas brotaram...
Às vezes me sinto uma criança abandonada, na realidade sempre fui uma criança, optei em ser adulta por falta de opção...
A vida é bem dura amigo, experimentamos de tudo, alegrias, tristezas, solidão, ... Enfim, um arcabouço de sentimentos. Mas é quando crescemos de verdade, que vivenciamos o lado amargo da vida.
Quero sempre ser criança, não por procurar me abster da realidade, mas para sempre ver as pessoas com bons olhos, para poder driblar a tristeza, para me sentir com super poderes como os da Mulher Maravilha.
Engraçado como eu plantei em minha pessoa a autoconfiança, e olha que naquela época eu nem conhecia o mantra: -EU POSSO, EU CONQUISTO, EU CONSIGO!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010



A tristeza enrustida no âmago do ser
Um sorriso que teimoso torna a aparecer
Cruel e torpe esse sorriso!!
Traindo o amigo que lhe deu abrigo
TEU SER!

Serás tu um poço de rasura?
Ou pessoa desprovida de ternura?
Difícil de compreender por não ser você!
Se tu fosses tu seria fácil entender...

Não te escondas caro amigo!
Mostra a tua cara, sejas mesmo atrevido!
Não te entregues às fraquezas
A solidão é como um segredo retraído


Sossega esses olhos inquietos.
Abriga-os no meu ombro e deixa-os secar
Serei a guardiã dos teus pesares
Onde quer que passares contigo vou estar

Vou segurar toda essa barra pesada
Tirar das tuas costas essa mágoa
E em tua boca repousar...
Até toda essa tempestade passar.


Ana Luiza Medeiros Machado.

domingo, 1 de agosto de 2010

Palavras de Elvandro Burity:

No seu famoso blog, o Poeta, Escritor, Professor, Ex Combatente, Amigo... O Sr. Elvandro Burity, fez a seguinte menção a algumas humildes considerações que fiz acerca de sua obra:


Ana Luiza Medeiros Machado - Poetisa, assim se expressou no livro, de minha autoria, "Fatos e Reflexões":

"Sempre que recebemos a tarefa de fazer o bem ao próximo com nossos próprios méritos aparecem pessoas em nosso caminho que por meio de críticas tentam nos levar ao desistir. Estas pessoas se julgam capazes de falar e nos subtrair algo que nos é dado por dom divino. Na verdade são fracassadas, e o fato de criticarem nasce da incapacidade de fazer tanto por si e tão pouco pelo próximo.
Você é um ser iluminado. Por isso não deixe que os inativos te desestabilize. Este livro cuja acabo de ver, mostra mais uma vez que a força maior está na capacidade de passar por cima das adversidades que a vida nos impõe."
Por meu turno, após ler e reler aquelas palavras, hoje, paro, penso e constato que como no velho ditado chinês:
- Lutei pelo sucesso e a fama chegou.
Fama que incomoda... Sou o que sou e não aquilo que "o eu dos outros quer que eu seja."
No blog olho as bandeiras - origem dos cliques -constato que internautas de 40 países, além do Brasil, visitaram mais de uma vez e 19 de outros países uma única vez. Bem, a minha cabeça continua no mesmo lugar e os pés no chão. Mas, pessoas há que por não admitirem tal realidade ficam com a cabeça na Lua e o pé em Marte.
Em verdade, no trato com o falar mal ou bem, aprendi que devo seguir as palavras de Bob Marley:
"Não ligo que me olhem da cabeça aos pés... porque nunca farão minha cabeça e nunca chegarão aos meus pés."
Assim procedendo, tal qual uma lenda, o meu nome atravessa o tempo.
Encaro os elogios como aceitáveis, mas, quem leva a vida falando mal dos outros ou perseguido-os não tem o que fazer ou tem muita inveja.
Conforme dizia Ibrahim Sued que marcou época como colunista social e repórter do Fantástico:
- “Panteras e panterinhas, bonecas e deslumbradas”
- “Ademã, que eu vou em frente”.

Depois das palavras do sábio e experiente amigo, nada mais me resta do que endossar o seu pensamento, dizendo o clichê: "VIDA LONGA AOS MEUS INIMIGOS PARA QUE ASSISTAM MINHA VITÓRIA DE PÉ!"
Forte demais? então comece a encarar a realidade!! Sinta o chão... não se enobreça de futilidades... a gente só leva aquilo que a gente aprende.. e quão rica é a mente de quem aprendeu a viver e a lutar... e a amar!




quarta-feira, 16 de junho de 2010


Quem tem pouco, preocupa-se com o pouco que tem.
Quem tem muito, não se preocupa com pouco.

Esse é um dos meus bordões, uma espécie de mantra que utilizo para afastar-me de tudo o que é mesquinho, fraco, incompetente, desonesto, e, acima de tudo PEQUENO.

De tão baixo, infimo, franzino... o PEQUENO muitas vezes se torna grande, ganhando proporções homéricas... e incomoda... Na medida em que torna-se uma espécie de parasita da nossa alma e anseios.

Saber o motivo das pessoas estarem sempre preocupadas com coisas tão pequenas, quando temos um universo inteiro para conquistar.

Por que elas deixam demasiadas vezes de reinventar suas vidas, transformá-las em algo louvável e admirável, para perderem tempo querendo viver a vida do próximo.

O jardim do vizinho não é mais verde que o seu! Temos dentro de nós a capacidade de sermos mais do que pedimos ou pensamos e essa força quebra barreiras.

Nas humildes palavras de uma cantora de funk, aquela tal de "Tati Quebra Barraco": "(...) as pessoas não querem a sua ajuda, elas querem o que você tem".

Fiquei totalmente abismada com tamanha sabedoria daquela mulher, que para mim não passava de uma pessoa vulgar e alienada, que servia apenas para aumentar a bundalização. Naquele dia aprendi a não julgar pelo rótulo ou pelas aparências... Todos temos essência, não importa quem somos, de onde viemos ou para onde vamos... A verdade é fria e sem máscaras e independe de classe ou condição social.

Só sei que aprendo muito com as PEQUENAS coisas da vida!



terça-feira, 15 de junho de 2010


O Pensamento ganha formas

Pássaro de asas longas

Transpondo o mundo além

Onde andará o meu bem?



A lua nua, muda e crua

Encrua a lembrança e a boca tua

Ainda chama e pergunta por nós

Lençois...



Amor puro, indecente, imaturo

Paixão ardente, louca, inocente

Chama acesa, viril, indefesa

Amor verdadeiro e derradeiro





Amizade colorida para os modernos

Inodora para os que almejam o gosto

Do beijo quente que traduz só desejo

desassossego...




sábado, 22 de maio de 2010

Azar de quem vai.



Sorte de quem fica...


A porta que foi batida...


Pela mão de quem se foi... nem um aceno de adeus...


Choraminguei contorcida da janela... aquela que te trouxe aqui um dia...


Chegou manhã... melancolia...noite...agora fria...


Nem sei mais o que é dia...


Ansiosa me entrego à tristeza e com muita aspereza renego até minha guia...


Não quero nem dor nem alegria, apenas uma lembrança vadia...


Sorte de quem fica?


Sorte...


Questão que entontece a cabeça, que traduz só besteiras, doidera...


Se bem... que o bem que eu quero.. não quer o meu bem...


Então Sorte!!!


Sorte de quem fica...

sábado, 13 de fevereiro de 2010