sábado, 17 de outubro de 2009

Solta à libertinagem...

Este ciúme que me faz enciumar
De quando eras e agora és...
Sopras angústia, exalas pecado, traição.
Assim mesmo quero ser criança, que com esperança...
Espera, chora, se acalma e a calma sulfraga.
Um dia o vento te trará a imagem... eu...
Eu te amo, te desejo, te quero mais que tudo
Tudo o que espero. Atenção, ternura, paixão...
Nada em vão, somente amor e união
Demais? É sonho de uma noite de verão!!!
E uma louca lua desvairada que desvenda...
A loucura nua de duas peles se tocando
E a boca desnuda à procura de "tormento"
Juramento de quem só procura arrancar
O vulto da saudade romântica de um cio.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Teima

Dúvidas?
Solução!
Esperança?
solidão!
Sofrendo?
Paixão!
Liberdade?
Prisão!
Amarguras?
Desilusão!
Está doendo?
Coração...
Teimoso, inexorável, astuto, desobediente, ordinário...
Será que podes ao menos me ouvir?
Como podes fazer assim?
Se iludir com quem não quer saber de mim..
E deixar de fazer o bem a quem te quer tão bem...
Vencer é quebrar barreiras
É mostrar-se intacto às derrotas
É levantar e sacudir a poeira
Dar a volta por cima...
Ser forte mesmo na fraqueza
Destruir o medo rebelde
Acreditar no seu potencial
Mesmo quando desacreditam
Vencer é ser vencedor
É saber que você nasceu para vencer
Aliás, você é campeão desde antes de nascer
Ignorar a preguiça, arregaçar as mangas
Não desistir de lutar
Vencer é mais que simplesmente ganhar a luta
É não olhar para trás
Não deixar de sonhar
Fazer da seu ideal verdade.

domingo, 9 de agosto de 2009

PAI


Pai, por que te escondes de mim?
Será que a verdade o faz temer?
Será que não sabes o que dizer?
Por tanto tempo fostes assim...
Resguardado, calado, frio, vazio
Tenho alguma culpa por tal momento?
Tenho sido na tua vida algum tormento?
Ou será que sou apenas esquecimento?
Talvez meus sentidos estejam aguçados
Ou quem sabe devo mesmo ocultá-los
Deixar a vida correr...
Mesmo com o coração a sofrer.
Pai, eu não pedi para nascer!
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Ana Luiza M. Machado

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Crítica

Acredito que o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana deve ir muito mais além de ceder aos caprichos de uma sociedade pré -fabricada. Ora, se o Estado tem dever de tutelar a dignidade e protegê-la, não podendo o ser humano dispor ao seu bel prazer, então deveria controlar as fábricas de embriões que em casos desnecessários são inseminados para promover caprichos humanos. Devemos atentar-nos ao fato de que as relações humanas estão cada vez mais escassas, e filhos devem ser gerados em uma "linda noite de luar" ao "revirar dos olhos".. com amor..

quarta-feira, 22 de julho de 2009

SOFRI CALADA.


Fico pensando...
Talvez sejamos seres completos, capazes de tudo.
Capazes de amar, odiar, de cair e em seguida se erguer sem a menor necessidade de ter consigo uma “bengala” ou um “suporte”.
Se já somos seres tão problemáticos, difíceis, enigmáticos, a “bengala” só nos traz sofrimentos... Ela nos mostra o quão frágil e dependente somos... FRACOS
Veja como é doloroso saber que sem o auxílio “dela” não seríamos auto-suficientes o bastante para caminhar. E daí surge a questão, porque não andar sozinho... Devagar e sempre!
Hoje percebo a humilhação de se ter um “suporte”. Para quê? Para continuar andando sozinho, para sofrer a dor que é cair e não ver utilidade “nela” para te reerguer... precisamos de força para isso! Portanto acabamos tendo que fazer tudo sozinho.
Então para quê “tê-la”? Para mostrar para os outros o quão bela, útil e companheira “ela” nos é? Será? Será que nas horas de pranto ela te conforta? Sem contar nas infindáveis noites de insônia que suportamos, por não sentir o calor que ela jamais poderá oferecer.
Quero andar sozinha, sem suportes, muletas ou bengalas.. .quero cair e saber levantar, para que todos vejam que sempre andei sem você: MALDITA “BENGALA”!!!



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Talvez alguns não entendam a mensagem... talvez por encontrar-se em estado de cegueira emocional ou por nunca ter tido na vida uma "bengala".

Os da primeira opção, fatalmente irão angariar para si um suporte inanimado. Os da segunda, jamais.. aprenderam a amar-se e colocar-se em primeiro lugar, pois só é possível andar livre e sem amarras quando nos desprendemos de tudo o que nos repele.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Cabe a cada ser humano ser senhor das suas vontades e escravo das suas fraquezas.




A confusão dos sentimentos

A Surpresa avisou que ia chegar
A Beleza é tanta que nem dá para se admirar
Sofrimento não dói mais agora
Nada é mais como os tempos de Outrora

A Dor então deixou de incomodar
A Inteligência ignorante vive a errar
Solidão acostumou-se a viver só
A Verdade mente tanto que dá dó

O Prazer complexado retraiu-se
O Desejo suprimido evadiu-se
O Pecado arrependido foi confessar
Pesadelo agora é pretexto pra Sonhar

A Organização ficou embaralhada
A Brincadeira cresceu e ficou retardada
A Realidade agora virou Fantasia
O Barulho então virou Melodia

Vitalidade de ócio envelheceu
E o Tempo esgotado escafedeu
A Pequenez agora está em Alta
Humildade está fazendo falta

Coragem fracassada saiu correndo
Ternura sem carinho está sofrendo
Amizade que existia partiu-se ao meio
A determinação parou para o Receio

Emoção deu lugar à Aspereza
Alegria abriu caminho para a Tristeza
Egoísmo chegou e quis ficar
Tranqüilidade está “prá lá de Bagdá”

A paz resolveu bater em Retirada
A fé desistiu de existir desanimada
O amor desamparado permaneceu
A esperança de Ansiedade morreu

Então o Medo entrou em Desespero
Sabor então ficou sem Tempero
Saudade disse o último adeus
E Deus então nos protegeu..
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quinta-feira, 11 de junho de 2009

Beleza Pura

























Sua beleza

Seu sorriso é a coisa mais bela
É que nem uma aquarela
Tão bonito de se olhar...

Sua boca, guardiã da tua beleza
Tua amiga e fortaleza
Abriga seu som, ecos e dom..

Tudo seu é bonito de se ver
Dá até medo de sofrer...
Se de tanto admirar eu me perder

Sua boca alameda do pecado
Que percorro atravancado
Atravessando os percalços

E saltando estribeiras
Faço até besteiras
Só para tocá-los.


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Teu nome: amigo da minha voz.


Teu nome

Quando silencio a minha voz
Surge um brado que retrocede todo o silêncio.
Seu nome se ausenta do interior da minha alma,
Como renascido das cinzas impetuosas
Brota na minha garganta e ganha asas
Pronuncio-o numa sonoridade disforme
Ele ainda soa de forma aprazível aos sentidos
Como se ainda fosse familiar ao meu ouvido
Um habitante firme e leal do meu coração
Quão grande e memorável é te pronunciar!






Solitária é a dor de quem espera...


















Ânsia

Senti sua falta ontem...
Lembrei de todos os nossos momentos
Lembrei da maneira que nos tacávamos
Lembrei da saudade... Que tormento

Sinto sua falta hoje...
Quando vejo o sol beijar o mar
Quando na mente seu rosto me vem
Quando a saudade quer maltratar

Sentirei sua falta amanhã...
Até que chegues aos meus braços
Até que sinta-o ao meu lado
Me tocando, me despindo, me amando

Pois esta tal saudade é um martírio
É ferida desabrochando em meu ser
Até que voltes...

Até que voltes vegeto na minha dor
Passeio na minha ânsia
Desejo o meu desejo.




ADEUS NÃO FOI FEITO PARA SER DITO, MAS PARA SER SUPERADO.


ADEUS...



É louvável dizer talvez
Quando jaz dentro do corpo frio
A sombra do que um dia foi alguém.

São destroços do objeto humano
Dejetos da carcaça que envolve nossa alma
Daqueles que se chupa o corpo e se joga o palito

É louvável dizer talvez
Quando não se quer dizer adeus
Quando ainda há um parco resquício de esperança
Ainda assim, sem amor, mesmo sem amor...

sexta-feira, 5 de junho de 2009

BREVES CONSIDERAÇÕES


Este Blog foi criado com o intuito de fazer público os meus trabalhos de aprendiz poético, que com o incentivo e força de algumas pessoas, hoje torno visível aos olhos de todos. Espero que possam trazer um pouco de emoção e sentimento para aqueles que sabem apreciar, criticar ou simplesmente absorver.
Com carinho e apreço, dedico a minha primeira postagem a uma pessoa muito especial e parte integrante do início de uma das minhas vidas: a de artista. Essa pessoa a qual estou me referindo, trata-se de uma daquelas pessoas "multimídia" ou seja, completa. Elvandro Burity é escritor, poeta, ex-marujo (...), mas acima de tudo uma pessoa dotada de alta sensibilidade, qualidade de poucos!! Para ele, todo o meu respeito e consideração.
Obrigada pelo apoio e por acreditar em tão singelas palavras poéticas.
PARA VOCÊ EU TIRO O MEU CHAPÉU!

UM BRINDE AO AMOR



Aos amores que se foram e aos que ainda virão
Aos que renasceram das cinzas e do perdão
Aos que fraquejaram e sucumbiram em solidão

Aos beijos, aos abraços, aos carinhos aos amassos
Fragmentos de alegria, daquela que a alma inebria
Um coração que palpita, estonteante vive a sonhar
Amores que estão presentes fazendo-se protelar

Amores que nos deixaram inundados em dores
E que de tanta esperança nos causa dissabores
Coração cheio de doações são apenas amores

Amores imperfeitos, impossíveis e corriqueiros
Completos, sombrios, apaixonantes e vazios
Amores que duvidam do nosso próprio amor
Amores que realmente são o verdadeiro amor.
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